Brandão aposta no consenso do grupo Dino para a escolha de sucessor

Em entrevista ao quadro Bastidores, da TV Mirante, na manhã desta quarta-feira (30), o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão voltou a afirmar o que vem defendendo há muito tempo, quando o assunto é processo eleitoral.

“Eu luto pelo consenso, pela unidade, e acredito que o governador Flávio Dino vai encontrar esse momento” sustentou – ao perguntado sobre a escolha do candidato do grupo ao governo do Estado. Aproveitou para dizer que acredita na unidade, mas que isso depende também dos outros pretendentes. Falou ainda que é importante pensar na continuidade do trabalho que vem sendo feito. “O Maranhão atingiu um patamar do qual a gente não pode mais abrir mão”, destacou, ressaltando que o governador Flávio Dino tem muito poder de articulação e habilidade para conduzir esse processo.

Brandão, no entanto, mais uma vez disse que ainda não é hora de falarmos em candidaturas. Para ele, o foco continua sendo auxiliar o governador na gestão do governo, já que as pessoas não estão preocupadas, agora, com eleição.

“É lógico que a gente, enquanto classe política, não deixa de debater sobre esses temas. Mas, não coloco isso como prioridade. Eu coloco como centro de nossa atenção a geração de emprego, o atendimento às pessoas e o combate à Covid-19. Esse que tem sido o meu foco e o do governador Flávio Dino”, reforçou o vice-governador.

Flávio Dino vai ao PSB para tentar ser vice de Lula

O governador do Maranhão, Flávio Dino, concedeu sua primeira entrevista, após sair do PCdoB, à jornalista Cristiane Agostine, do Valor Econômico, e indicou que seu caminho será construir uma grande frente democrática contra o projeto autoritário de Jair Bolsonaro. “Dino é cotado tanto para concorrer ao Senado em seu Estado como para ser vice na chapa presidencial de Luiz Inácio Lula da Silva em 2022. O governador terá papel central na costura de alianças com partidos de centro e de centro-direita para a candidatura de Lula”, informa a jornalista.

“Minha contribuição é para que os diálogos além da esquerda se viabilizem”, disse ele. “Todos os partidos que estão no centro, centro-direita devem ser procurados por uma razão: é preciso isolar Bolsonaro. É uma eleição plebiscitária entre democracia e ditadura, entre civilização e barbárie, entre a Constituição de 1988 e aqueles que querem destruí-la. Não é pouca coisa em jogo. Por isso mesmo devemos aglutinar todas as forças possíveis. Todos aqueles que têm compromisso com a Constituição de 1988 podem ser nossos aliados. Bolsonaro é inconstitucional”, completa. Brasil 247

Flávio Dino marca reunião com presidente nacional do PDT e acena para unidade com Ciro

Governador do Maranhão, Flávio Dino deixou o PcdoB e decidiu se filiar ao PSB. Em entrevista ao GLOBO, disse que tomou a decisão por dois motivos. O primeiro, eleitoral, já que mudanças na legislação dificultaram a vida dos partidos pequenos, que terão menos recursos e exposição na mídia. Entusiasta da candidatura de Lula, Dino diz que a outra motivação é que, estando numa legenda maior, poderá trabalhar mais pela união da esquerda na eleição de 2022. Outro político que recentemente anunciou sua filiação ao PSB foi Marcelo Freixo; ele deixou o PSOL após 16 anos.

O GLOBO: Por que o senhor decidiu se filiar ao PSB?

Flávio Dino: Em primeiro lugar, fatores atinentes à legislação eleitoral. Tivemos regime novo de organização dos partidos que conduz a enxugamento de legendas, sobretudo com a cláusula de barreira e fim das coligações. Considero esse enxugamento irreversível. E pode se dar de vários modos, inclusive com a chamada federação, que ainda depende de votação no Congresso. O outro fator é que, já há algum tempo, defendo que haja união de partidos da esquerda. E acho que minha migração vai nessa direção. Considero que o PSB, neste momento, tem condição de ser polo aglutinador de outros partidos para ser frente política capaz de ajudar a derrotar Bolsonaro. Então, em primeiro lugar, tem o vetor legal; em segundo, o vetor político.

O senhor é próximo de Lula, assim como Freixo, que também vai se filiar ao PSB. Isso indica que o partido, que se distanciou do petista nos últimos anos, está se reaproximando de Lula e estará com ele em 2022? 

O PSB integrou o campo liderado pelo ex-presidente Lula desde 1989. Quando Lula foi candidato a primeira vez, o vice foi indicado pelo PSB, o então senador Bisol. Essa relação vem de longa data. Houve um distanciamento recente, mas acredito que isso já está superado. A minha presença e a do Freixo ajudam na intensificação desse diálogo, porque o ex-presidente Lula é figura imprescindível para o campo da esquerda no Brasil.

Como avalia a frente de alguns partidos de centro que pregam ‘nem Lula nem Bolsonaro’ em 2022? 

Por enquanto, não há esse espaço. Pode ser que surja com a eventual perda de força do Bolsonaro. Só acredito numa alternativa do centro se houver enfraquecimento do Bolsonaro. Se não ocorrer, é difícil romper a chamada polarização. Se a eleição fosse hoje, essa terceira via não teria espaço. Mas, como brasileiro, torço para que essa alternativa se viabilize com partidos mais ao centro.

Acredita que parte do centro caminhará com Lula? 

Minha ida ao PSB tem esse objetivo, de sinalizar abertura bem ampla de diálogo a partir da esquerda. Uma esquerda que defende sua identidade, suas posições, mas não é fechada para alianças mais ao centro. Pretendo ajudar nessa interlocução. Nosso companheiro Marcelo Freixo tem objetivo de liderar frente forte e ampla para derrotar o bolsonarismo no seu berço, o Rio. Esse fortalecimento do PSB tem incidência no debate nacional e em vários estados.

 Seu foco continua sendo o Senado em 2022?

Esse é o plano principal. Outras possibilidades são especuladas.

Ser vice de Lula é uma delas? 

Sempre se fala nisso, mas considero que vice é uma escolha do titular. Não cabe a mim.

O senhor tem ótima relação com Ciro Gomes (PDT). Como avalia as contundentes críticas dele a Lula e ao PT? 

Insisto que o lulismo e o trabalhismo são vertentes imprescindíveis. Então defendo que, mesmo mantidas as diferentes candidaturas, não haja beligerância. Se ficar muito aceso esse tipo de contenda, dificulta união em palanques estaduais. Dificulta também uma aliança no segundo turno, como vimos em 2018. Acho que a postura belicosa atrapalha e espero revisão desse tipo de atitude, sem prejuízo da manutenção de diferentes candidaturas.

O senhor vai pedir que Ciro Gomes modere o discurso? 

Hoje conversei com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Combinamos um encontro para o mês que vem. Em razão dessa ótima relação que tenho com o PDT, espero ajudar na melhor organização do nosso campo para que não percamos foco naquilo que é central. Vou tentar quebrar essa beligerância.

Ciro vai participar dessa reunião no mês que vem? 

Marquei foi com Lupi, mas espero que Ciro participe, sim. (O Globo)

‘Temos que avançar para o parlamentarismo’, diz Sarney

Acostumado aos embates e debates da vida pública, o político mais longevo do país, José Sarney, 91 anos, fez alguns pactos consigo mesmo: não dar palpite no governo de sucessores e não revelar conversas entre ex-presidentes, como a que teve recentemente com Luiz Inácio Lula da Silva.

Ainda assim, não se furta a analisar o país à luz da pandemia. Sabe que a sobrevivência da espécie humana só será possível com uma convivência mais harmoniosa e equilibrada com a natureza. Que a pandemia trouxe a certeza de que a humanidade não suporta a imensa desigualdade entre os que têm quase nada e os que têm quase tudo. “Não podemos aceitar que pessoas passem fome, sejam vítimas de violência, sofram discriminações terríveis enquanto uns poucos não saibam o que fazer com o que têm, vivam num niilismo e num luxo desenfreado”, reflete, nesta entrevista à coluna.

Na companhia dos livros, Sarney vive o isolamento em Brasília, cidade que ele considera hoje uma das mais confortáveis do mundo para se viver. “Fui um dos primeiros parlamentares a mudar-me para Brasília e, desde então, fora os anos em que governei o Maranhão, aqui vivo. Fora o primeiro momento — em que saímos das nuvens vermelhas da poeira das obras para o verde das superquadras — , o que vi foi a cidade se transformar numa das grandes cidades brasileiras”, diz.

Sobre o Brasil, entre tantos desafios, aponta alguns urgentes: “Pensar na imensidão do número de vítimas é uma dor que revolta e sufoca. Então temos que bater em duas teclas: ajuda à sobrevivência, a superação da fome e do desespero; e emprego, emprego e emprego”. Sarney vê caminho promissor numa reforma política que tenda ao parlamentarismo.

Aposta na ciência como o fio condutor de qualquer governo neste momento e vê na coletividade o caminho para sair da crise. “A pandemia nos torna a todos vulneráveis, sem discriminar fortuna, poder, cor. Ao mesmo tempo, ela só tem uma maneira efetiva de ser combatida, que é a solidariedade.”

Como a pandemia pode reforçar os valores humanistas da sociedade?
A pandemia nos torna a todos vulneráveis, sem discriminar fortuna, poder, cor. Ao mesmo tempo, ela só tem uma maneira efetiva de ser combatida, que é a solidariedade. Precisamos todos agir com o pensamento na coletividade, seja ao tomar as medidas e precauções de isolamento, distanciamento, uso de máscaras, higiene etc., seja inclusive na vacinação, que só faz realmente efeito se atingir a todos.
Ao igualar os homens, traz a todos os grandes valores da sociedade ocidental, inspirados no cristianismo — por mais agressivas contra a Igreja que tenham sido a Revolução Francesa, a Revolução de 1917, no fundo, tanto os homens do terror quanto os marxistas tinham como inspiração a igualdade e a fraternidade, que são expressões do amor ao próximo.
A pandemia nos mostra também a futilidade da acumulação de supérfluos, a precariedade do individualismo, o risco de desafiarmos a natureza, e tudo isso deve nos fazer dar mais importância ao que (o papa) Paulo VI exprimiu como “ser mais, em vez de ter mais”.

É possível ter um olhar poético diante deste momento difícil?
A poesia tem em seus fundamentos a narrativa dos grandes desafios, como foi o caso da Ilíada ou da Eneida. Dante foi buscar Virgílio para fazer a travessia do Inferno para o Paraíso, na Divina Comédia. Então um tema poético é o trágico, o impacto do inevitável.
Mas, ao mesmo tempo, a pandemia nos faz ter uma vida mais introspectiva, mais voltada para as relações pessoais, e pode ser assim uma grande fonte de lirismo.

O que mudou na sua rotina neste ano de pandemia?
Eu passei uma parte importante da minha vida, dedicada à política, interagindo com outras pessoas, em encontros pessoais ou reuniões de grupos, fosse no Parlamento, fosse no Executivo. Mesmo depois que deixei a política, minha rotina sempre foi passar parte do dia em meu escritório, recebendo pessoas — e tratando de uma grande variedade de assuntos.
Com a pandemia, passo a maior parte do meu tempo em casa, com a família e com esse grande amigo de toda a minha vida, que é o livro.

Como ficam as grandes questões da humanidade no pós-pandemia?
A humanidade tem um grande desafio, que é o seu convívio com a natureza. Se não encontrarmos — e rapidamente — um ponto de equilíbrio, seremos varridos, como já o foram tantos milhões de espécies, da face da Terra.
Mas não podemos ignorar também a gigantesca desigualdade que existe entre os que tudo têm e os que nada têm, tão forte globalmente quanto em nosso país. Não podemos aceitar — são coisas que eu disse há mais de 30 anos, nas Nações Unidas, falando em nome do Brasil — que pessoas passem fome, sejam vítimas de violência, sofram discriminações terríveis enquanto uns poucos, em uns poucos países, não saibam o que fazer com o que têm, vivam num niilismo e num luxo desenfreado.

O momento exige resiliência e ativismo solidário. Pessoalmente, se engajou em alguma atividade coletiva — a distância?
Você sabe que eu dei a minha contribuição na busca da justiça social e da democracia. Agora é a vez de outras gerações.

Que ensinamento este momento nos deixa?
O de que o homem tem que ser mais humilde diante do desconhecido e mais solidário.

O senhor é praticamente um candango. Como viu a evolução da cidade?
Realmente, creio que sou dos últimos sobreviventes dos que viram a cidade nascer. Fui um dos primeiros parlamentares a mudar-me para Brasília, e desde então, fora os anos em que governei o Maranhão, aqui vivo.
Fora o primeiro momento, em que saímos das nuvens vermelhas da poeira das obras para o verde das superquadras, o que vi foi a cidade se transformar numa das grandes cidades brasileiras. Aquela coisa que existia de as pessoas a classificarem de impossível de viver e aqui virem para passar dois ou três dias na semana, voltando para os grandes centros, desapareceu, e hoje há aqui todo ou mais conforto que em qualquer das capitais do mundo.

Como vê a perda de tantos brasileiros para a covid-19?
A perda de cada vida é uma tragédia, não só para a sua família como para o país. Infelizmente, todos já passamos, a esta altura, por viver a pandemia como uma tragédia familiar, pela perda de um parente ou amigo muito próximo. Pensar na imensidão do número de vítimas é uma dor que revolta e sufoca.

O governo federal está desempenhando o papel corretamente em relação à crise sanitária ?
Você sabe que tenho comigo mesmo o compromisso de não dar palpite no governo dos meus sucessores. O que posso dizer é que todos os governos da Terra devem se guiar, neste momento, pela ciência, pelos seus representantes, que são os médicos e pesquisadores, os que têm o domínio de como se processa a expansão deste organismo que não chega a ser vivo, mas é a morte para tantos.

Que conselho o senhor daria aos políticos das novas gerações?
No processo da Inconfidência, chega um Alferes para acusar Tiradentes e mostrar que ele estava numa conspiração, e lhe diz: “Eu aqui estou para trabalhar para ti.”; e Tiradentes responde: “Eu estou aqui para trabalhar para todos.” Creio que quem quer começar na política deve pensar nisso, pensar que a política só faz sentido para quem quer trabalhar por uma sociedade mais justa e humana.

O encontro com o ex-presidente Lula é um sinal de nova aliança?
Eu sou da velha guarda, em que se mantém a liturgia de que conversa entre ex-presidentes não se revela se não for acordado antes.

A importância da união em torno de um projeto suprapartidário para mitigar os efeitos da pandemia nos próximos anos é possível?
Creio que o Brasil tem dois desafios que precisam ser encarados por valores acima das polêmicas políticas: o primeiro é, sem dúvida, este de nos recuperarmos da perda de tantos brasileiros e dos graves efeitos de desorganização da sociedade e da economia que a pandemia causou e continua causando. Então temos que bater em duas teclas: ajuda à sobrevivência, superação da fome e do desespero; e emprego, emprego e emprego.
Depois precisamos fazer uma grande reforma política, com dois focos convergentes: o sistema de governo — temos que avançar para o parlamentarismo —, e o sistema eleitoral — temos que acabar com essa multidão de partidos, acabar com o voto proporcional uninominal, implantar o voto distrital misto, implantar a democracia partidária.

“O PT apoiar alguém seria normal”, diz Flávio Dino

Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), um dos principais opositores de Jair Bolsonaro, faz duras críticas ao governo, mas diz ser favorável que se investiguem estados e municípios na CPI da Covid.

Entre os temas abordados por Dino estão a organização de governadores via WhatsApp no combate à pandemia, a corrida por vacinas como a Sputinik V, que teve licença negada pela Anvisa na semana passada, além do protagonismo do Maranhão ao recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o governo realize o Censo 2021.

Sobre as eleições de 2022, Flávio Dino diz querer concorrer a uma vaga no Senado e afirma haver condições para que seja formada uma candidatura de centro-esquerda que faça frente a Jair Bolsonaro.

“O PT é o maior partido do nosso campo político e tem essa liderança que é o ex-presidente Lula, talvez a maior liderança da nossa história. É natural que ele tenha um papel de coordenação, de direção, de liderança desse processo. Tenho conversado muito com ele e vejo essa disposição ao diálogo e acho que esse é o caminho. Ele pode ser o candidato se de fato esse for o caminho que ele próprio coloque com o partido dele porque é um nome que tem todos os atributos para ser esse elemento de convergência, ou dependendo da avaliação em 2022 o PT apoiar alguém seria normal”, disse Dino.

A CPI da Covid vai também investigar governos e municípios. Os senhores estão dispostos a irem depor na comissão? Qual a sensação dos governadores com relação à comissão? 

Temos de separar o joio do trigo. Uma coisa são investigações legítimas, que fazem parte da vida republicana. Eu defendo investigações. O que sou contra é o estabelecimento de perseguições. A milicianização de instituições para servir a propósitos de pequenos grupos, de poderosos de ocasião. Isso é a separação que temos de fazer.

A CPI no Senado pode e deve investigar o uso de recursos federais em estados e municípios, mas com seriedade, moderação, compromisso aos fatos e não repetindo fake news, mentiras de que eram bilhões ou trilhões e que todos os governadores roubaram.

O senhor é uma opção para a corrida eleitoral presidencial de 2022?

Eu venho afirmando que o meu projeto principal que busco hoje é a candidatura ao Senado pelo Maranhão. É claro que tudo está ainda muito aberto. Temos de esperara, dar tempo ao tempo, ver como as forças políticas do campo progressista popular vão convergindo, mas realmente tenho hoje uma visão mais relacionada à política estadual e colaborar com a nacional. Acima de tudo com essa visão de convergência do campo progressista para que a gente derrote o bolsonarismo. Tenho dois grandes objetivos nas eleições de 2022. O primeiro é a busca do Senado pelo Maranhão e por outro lado derrotar o bolsonarismo porque o Brasil não aguentaria mais quatro anos de desastre. Minha colaboração é: o que podemos fazer para evitar mais quatro anos de governo desastrado, incompetente, improbo, que temos atualmente.

O ex-presidente Lula voltou ao cenário eleitoral, esteve em Brasília essa semana. Há alguma articulação com o PT? Como fica uma possível candidatura de esquerda enfrentando Lula?

O PT é o maior partido do nosso campo político e tem essa liderança que é o ex-presidente Lula, talvez a maior liderança da nossa história. É natural que ele tenha um papel de coordenação, de direção, de liderança desse processo. Tenho conversado muito com ele e vejo essa disposição ao diálogo e acho que esse é o caminho. Ele pode ser o candidato se de fato esse for o caminho que ele próprio coloque com o partido dele porque é um nome que tem todos os atributos para ser esse elemento de convergência, ou dependendo da avaliação em 2022 o PT apoiar alguém seria normal.

Partidos de esquerda têm falado muito sobre impeachment. Essa é a saída?

Considerando que estamos em meio a uma pandemia pessimamente gerida, o impeachment é imprescindível. É um imperativo da hora presente para salvar vidas. Tenho certeza que o vice-presidente Hamilton Mourão, com quem tenho óbvias diferenças ideológicas, seria um gestor com mais atributos, qualidades e capacidades cognitivas para poder entender o que está se passando no Brasil e no mundo e, com isso, poder governar melhor. Sou daqueles que acham que todo momento é propício para fazer impeachment diante de um governo tão desastrado e inconstitucional e de um presidente da república tão amigo dos crimes de responsabilidade.

‘Incapacidade de Bolsonaro é consenso mundial’, diz Márcio Jerry

Em entrevista à Rádio Nova FM, o secretário das Cidades e Desenvolvimento Urbano do Maranhão e deputado federal licenciado Márcio Jerry (PCdoB), afirmou que a incapacidade da gestão de Jair Bolsonaro (sem partido) de lidar com a pandemia da Covid-19 se tornou um “consenso mundial”.

Em crítica ao presidente da República, o parlamentar diz não ter dúvidas de que a situação do Brasil, que na última quinta-feira ultrapassou a macabra marca das 400 mil mortes pelo coronavírus, seria diferente se o país tivesse um mandatário à altura do cargo.

Fonte: Jonh Cutrim