Roseana lidera Escutec em Coelho Neto; Weverton tem o dobro de Brandão

Pesquisa que avaliou a aceitação do prefeito Bruno Silva mediu também a opinião do eleitor sobre a corrida eleitoral de 2022 e apontou que o senador do PDT é o aliado do governador Flávio Dino mais bem posicionado na disputa

A pesquisa do Instituto Escutec que mediu a gestão do prefeito Bruno Silva, em Coelho neto, apontou também que o senador Weverton Rocha (PDT) é o aliado do governador  Flávio Dino melhor posicionado na disputa de 2022.

De acordo com os números da Escutec, a ex-governador  Roseana Sarney (MDB) tem nada menos que 45% das intenções de votos no municípios.

Atrás dela aparece Weverton, com 12%, quase o dobro das intenções de votos no vice-governador Carlos Brandão (PSD), que aparece com 7%.

O senador Roberto Rocha (sem partido) registra 6%, Josimar de Maranhãozinho (PL), 4% e Simplício Araújo (Solidariedade) registra 2%, seguido de Edivaldo Júnior (PSD) e Lahésio Bonfim (PSL), com 1% cada.

Senado

A pesquisa Escutec também mediu a preferência do eleitor sobre o Senado, mostrando que o governador  Flávio Dino tem 49% das intenções de votos.

A adversária mais próxima de Dino é Roseana Sarney, que aparece com 25%; o atual ocupante da vaga, Roberto Rocha, tem apenas 8% de intenção de votos.

A Escutec deve divulgar nos próximos dias levantamentos realizados  também nos municípios de Turiaçu e de Codó…

No comando do MDB, Roseana entra no tabuleiro político de 2022

Roseana tem agora a condição de liderar um bloco com partidos remanescentes do grupo Sarney para sentar à mesa de negociações

Ex-governadora passa a ser dirigente partidária com aval nacional para discutir a formação de alianças e montagem de chapas; primeiro passo é unificar oposição sarneysista com PSD, PSC e PV

A ex-governadora Roseana Sarney tem uma missão imediata no comando do MDB maranhense, posto que deve assumir no próximo dia 7: unificar o discurso dos partidos não-alinhados ao projeto de poder do governador Flávio Dino (PSB).

Fazem parte deste grupo, além do MDB, o PSD o PV e o PSC.

Roseana chega ao tabuleiro político de 2022 três dias depois da segunda pesquisa da Escutec sobre a corrida pelo governo – o que deve fortalecer seu discurso, embora ela já tenha descartado ser candidata a governadora.

Sem perspectiva de candidaturas majoritárias em 2022, PSD, PSC e o próprio MDB conversam com outros grupos, inclusive os ligados ao próprio governo Flávio Dino.

Já o PV segue acéfalo no estado desde que o ex-ministro Sarney Filho mudou-se definitivamente para Brasília e o deputado estadual Adriano Sarney passou a demonstrar cada vez mais desilusão com a política. 

Caberá à ex-governadora reanimar a tropa, unificar o grupo e fortalecer o projeto de 2022, sentando à mesa com força para negociar por alto.

Seja qual for os voos dela e dos seus aliados…

Fonte: Marco D’Eça

Weverton prestigia filiação de Flávio Dino ao PSB e é saudado como “governador”

Weverton foi uma da lideranças a acompanhar Flávio Dino em Brasília; e foi saudado como governador

Senador pedetista acompanhou o governador maranhense a Brasília e recebeu  do presidente nacional socialista, Carlos Siqueira, referências elogiosas de chefe de estado

O senador Weverton Rocha acompanhou nesta terça-feira, 22 – ao lado da também senadora Eliziane Gama (Cidadania) e do vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – a filiação do governador Flávio Dino ao PSB.

Weverton foi convidado tanto pelo Governo do Estado quanto pela direção nacional socialista; e acabou saudado como “governador” pelo presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira.

Siqueira Campos cumprimenta Weverton Rocha como “governador” em ato do PSB

A filiação de Flávio Dino ocorreu na manhã de hoje, em Brasília.

Também participaram do ato o presidente regional da legenda, ex-prefeito Luciano Leitoa e o deputado federal Bira do Pindaré, além de outras lideranças maranhenses.

Dino entrou no PSB como opção nacional do partido para as eleições de 2022…

Dino diz que só pensará em deixar o PCdoB com fim de possibilidade das federações partidárias

O governador do Maranhão, Flávio Dino, diz que só considerará deixar o PCdoB de fato quando não houver mais chances de aprovação de proposta no Congresso de criação de federações partidárias. Ele tem sido especulado no PSB.

“A minha posição permanente a mesma: defesa da aprovação da Federação na Câmara. Aí PCdoB e PSB podem eventualmente fazer uma Federação”, afirma Dino.

“Qualquer movimentação está dependendo da minha posição principal: a defesa da federação, tese que defendo desde 2007”, completa.

Esse mecanismo permitiria que partidos atingidos pela cláusula de barreira formassem federações com outras legendas para atuarem conjuntamente no Congresso.

Felipe Camarão no jogo da sucessão

Prestes a deixar o Democratas, o atual secretário de educação do Maranhão, Felipe Camarão, pode ser o candidato a vice-governador numa chapa com Carlos Brandão (PSDB) em 2022.

Nos bastidores, fala-se numa filiação do auxiliar do governador Flávio Dino ao Partido dos Trabalhadores.

Independentemente da sigla em que esteja, no entanto, existe um consenso sobre essa movimentação de camarão: ela representa uma importante baixa para o senador Weverton Rocha (PDT).

O pedetista também quer ser candidato a governador no ano que vem, e tem no DEM um de seus mais importantes aliados nesse projeto.

Nesse caso, Rocha teria em Camarão um forte nome também para compor chapa, ou uma liderança de destaque na formação de uma bancada na Câmara dos Deputados.

Com um dos principais secretários de Dino fora do seu projeto, Weverton perde grande potencial de discurso. E vê reforçada a tese de que a candidatura oficial do governador é mesmo a de Brandão.

Lula quer PT com PDT, PCdoB, PSB e MDB no mesmo palanque no MA…

Movimentos do ex-presidente deixam claro que ele pretende em uma aliança de centro-esquerda, que pode reunir o governador Flávio Dino e a ex-governadora Roseana Sarney no palanque do senador Weverton Rocha; reação de lideranças petistas e emedebistas maranhenses – com pouca ou nenhuma influência nas instâncias nacionais – tem mais a ver com a tentativa de manter espaços no segundo e terceiro escalões de um eventual governo do vice tucano Carlos Brandão.

Weverton Rocha participou de jantar exclusivo com o ex-presidente Lula e a bancada do PT, movimento que repercutiu diretamente no debate eleitoral de 2022 no Maranhão

A intensa repercussão da movimentação do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), na semana passada, reforçou a tese de uma aliança de centro-esquerda que reúna não apenas o PT, mas também o PDT, o PCdoB, o PSB e também o MDB nas eleições de 2022.

E esta aliança indica a possibilidade de um palanque no Maranhão que reúna o atual governador e pré-candidato a senador, Flávio Dino (PCdoB), e a ex-governadora Roseana Sarney (MDB), no palanque do senador Weverton Rocha (PDT) ao Governo do Estado.

Interlocutor frequente de Flávio Dino, Lula fez dois gestos na direção da aliança: 

1 – recebeu Weverton Rocha em um jantar com a bancada do PT no Senado e os dirigentes nacionais do partido; 

2 – Foi recebido pelo ex-presidente José Sarney (MDB).

Apesar de não comandar seus partidos, tanto Weverton quanto Sarney têm forte influência na direção nacional dessas legendas, o que pode garantir a aliança.

A reação de algumas lideranças locais do PT e do MDB – com pouca ou nenhuma influência influência nas instâncias nacionais de seus partidos – foi, num primeiro momento, a de minimizar a movimentação de Lula.

Os petistas maranhenses têm indicações no segundo e terceiro escalões do governo Flávio Dino; os emedebistas, a maioria da chamada velha guarda sarneysista, são mais vinculados às ideias do presidente Jair Bolsonaro.

Estas lideranças fazem gestos ao atual vice-governador Carlos Brandão (PSDB) – que deve assumir o comando do estado em abril de 2022 – tentando garantir posições no eventual governo tucano-bolsonarista.

A questão é que os movimentos de Lula rumo ao centro-esquerda visam, exatamente, neutralizar o PSDB como opção de poder a Jair Bolsonaro.

E mostram que o caminho natural do PT é com PDT, PCdoB, PSB e MDB…

Fonte: Marcos D’Eça