Brandão, Flávio Dino, Zé Reinaldo

Enfim, e já com atraso, um gesto pragmático do governador Flávio Dino (PC do B) em direção a um apoio amplo e irrestrito à candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB). Esse encontro anunciado entre Flávio Dino, José Reinaldo e Brandão, não mais às sombras, entre outras mensagens, sinaliza que o jogo de esconde-esconde acabou, até porque todos os contendores já estão de cabeças e rabos de fora. A essa altura do campeonato, não há mais jogadas ensaiadas que o adversário não saiba. Brandão quer a sapiência e a popularidade do governador Flávio Dino e mais a experiência de quem sabe como conduzir a máquina a seu favor, a exemplo de Zé Reinaldo. O senador Weverton Rocha (PDT), fiel à sua estratégia de pressão, vai usar cada vez mais a tática de marcação alta, confiante na disciplina e ambição de títulos de seus apoiadores prontos para qualquer bola dividida. Como se trata, ainda, de uma semifinal, em outra arena, Roberto Rocha e Roseana esperam o resultado dessa briga intestina de muitos gols contra no campo governista. E, para quem, de fato, quer ganhar o jogo, não custa lembrar: bola na trave não altera o placar.

Reunião entre Dino, Brandão e Zé Reinaldo

O governador Flávio Dino (PCdoB) e o vice-governador do Maranhão, Carlos Brandão (PSDB), devem reunir-se hoje (26), no Palácio dos Leões, com o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB).

Tavares já manteve uma conversa inicial com o comunista – de quem esteve afastado nos últimos dois anos. Eles ensaiam uma reaproximação. No encontro desta segunda-feira, devem tratar da chegada do ex-governador para a equipe de gestão de Dino. Mais um movimento que, como antecipado aqui, beneficia a pré-candidatura de Brandão ao governo em 2022.

Roseana: ‘tudo indica’ candidatura a deputada nas eleições de 2022

A ex-governadora Roseana Sarney (MDB) bateu o martelo: será mesmo candidata nas eleições de 2022.

A informação foi reiterada nesta segunda-feira (26) em entrevista ao programa Ponto Final, da Rádio Mirante AM.

Bem avaliada em pesquisas até mesmo para governadora, a emedebista garante, contudo, que segue trabalhando a ideia de um candidatura a deputada – algo que ela já havia mencionado em março.

“Olha, eu tenho conversado bastante e o que eu vi foi o seguinte. Depois de ter passado esse tempo todo muito recolhida, eu percebi que eu precisava voltar a uma atividade e a minha atividade sempre foi a atividade política. E depois, com toda a experiência que eu adquiri nesses anos todos, eu acho que tenho uma contribuição, vamos dizer importante, para dar ao meu país, ao meu estado. Então eu resolvi voltar para a atividade política. Eu nunca deixei a política, eu estava um pouco afastada. Mas agora eu acho que para você conseguir uma modificação, conseguir ajudar o país, você precisa ter um mandato. Então eu vou atrás desse mandato. Isso é uma decisão que eu vou ter lá para o final do ano ou início do próximo ano, mas tudo indica que eu vou para o legislativo. Eu não sei ainda, porque isso depende muito do partido, dos diálogos dos partidos. Então vou aguardar um pouco mais para ter essa decisão”, confirmou.

Sobre a pandemia, Roseana a destacou o papel da imprensa que contribuiu com a divulgação de informações, e fez um apelo para a população não aglomerar e usar máscara.

“Eu tenho acompanhado desde o começo. Nós fomos surpreendidos com esse vírus, com essa pandemia. Acho que o mundo inteiro foi surpreendido com a pandemia. Mas aqui no Maranhão, especificamente, nós começamos a perder muitos amigos, muitos parentes com essa doença. Está sendo ainda um momento muito sofrido. Vocês jornalistas tiveram um papel muito importante na divulgação da doença, com a divulgação da pandemia, o que acontece quando você pega, como é que são os nossos hospitais. Com tudo isso, acho que as pessoas estão mais conscientes e estão se guardando um pouco mais. É claro que você não vai pedir para as pessoas ficarem em casa, porque elas já estão precisando bastante de trabalhar, de ganhar seu dinheiro, a economia precisa funcionar, mas a gente precisa dizer que essas pessoas precisam tem que ter mais cuidado. Não precisa fazer festa, se aglomerar, elas podem usar máscara. Eu acho que a máscara é o objeto mais essencial e mais fundamental no combate à pandemia”, disse.

Oscar 2021: Todos ganhadores do prêmio da Academia de Hollywood e onde vê-los

Daniel Kaluuya, Anthony Hopkins e Chloe Zhao foram alguns dos destaques da noite

O filme ‘Nomadland’ foi o grande vencedor do Oscar de 2021, em uma cerimônia que mais uma vez fugiu do habitual para se adaptar aos tempos de pandemia.

Os troféus foram entregues em um dos grandes salões da elegante Union Station de Los Angeles para permitir uma cerimônia segura em covid, enquanto muitos indicados no Reino Unido estavam reunidos em Londres. A maioria dos indicados e vencedores compareceu pessoalmente à premiação. Outros apareceram por satélite de lugares como Paris, Praga e Sydney.

A cerimônia foi atrasada por dois meses devido à pandemia. Na Union Station, os indicados caminharam por um tapete vermelho bastante vazio antes de se sentarem, com bastante distanciamento físico e sem máscara, em um dos salões da estação.

Como no ano passado, não houve um único apresentador. A abertura da cerimônia foi feita pela diretora e atriz ganhadora do Oscar Regina King, que começou falando sobre política.

Referindo-se à condenação do ex-policial Derek Chauvin pelo assassinato de George Floyd, ela disse: “Se as coisas tivessem terminado diferente em Minneapolis, eu poderia ter trocado meus saltos por botas de marcha”, disse ela.

Confira a lista completa dos vencedores:

Melhor Filme: Nomadland

Melhor direção: Chloé Zhao, de Nomadland

Melhor Ator: Anthony Hopkins, de Meu pai

Melhor atriz: Frances McDormand, de Nomadland

Melhor ator coadjuvante: Daniel Kaluuya, de Judas e messias negro

Melhor atriz coadjuvante: Youn Yuh-jung, de Minari

Melhor filme internacional: Druk – Mais uma rodada, Dinamarca

Melhor roteiro adaptado: Meu pai

Melhor roteiro original: Bela vingança

Melhor figurino: A voz suprema do blues

Melhor trilha sonora: Soul

Melhor animação: Soul

Melhor curta de  animação: Se algo acontecer…te amo

Melhor curta-metragem em live action: Dois estranhos

Melhor documentário: Professor polvo

Melhor documentário de curta-metragem: Collete

Melhor som: O som do silêncio

Melhor canção original: Fight for you, de Judas e o messias negro

Melhor cabelo e maquiagem: A voz suprema do blues

Melhores efeitos visuais: Tenet

Melhor fotografia: Mank

Melhor Edição: O som do silêncio

Melhor design de produção: Mank

A Bibita pegou Covid

O Coronavírus não é o primeiro vírus da era digital. Mas é o que está utilizando todos os instrumentos para proporcionar à sociedade um volume extraordinário de informações, fazendo a população conhecer detalhes da doença — a Covid-19 —, do vírus — o SARS-CoV-2 — e de sua estrutura, os métodos que estão sendo usados pelos laboratórios em suas pesquisas e a opinião de cientistas. São conhecidos os nomes das vacinas, os percentuais de imunização das primeiras doses, os efeitos que podem provocar ao serem tomadas. Mas é tanto conhecimento que até eu, espectador do programa de televisão conduzido pela formosíssima apresentadora Elisa Veeck e pelo dr. Fernando Gomes, fiquei em dúvida sobre qual vacina tomar e consultei David Uip, meu médico há 40 anos, considerado o maior infectologista do Brasil, e ele me respondeu — as vacinas ainda não tinham chegado — o seguinte: “Sarney, a primeira que aparecer, pois a ciência já desenvolveu um nível de segurança e os laboratórios têm uma responsabilidade tão grande que todas são confiáveis e boas.”

Ao compartilhar essa informação com um amigo, ele me contestou, afirmando que a chinesa fulana tinha tal percentual de imunização, a inglesa sicrana tanto, a russa beltrana tanto e assim por diante, com os nomes e suas potencialidades na cabeça, e que estava estudando qual era a melhor. Eu fui incisivo: “Não fique procurando vacina melhor. Não tem melhor, todas são melhores. Em vez de envelhecer, queira que diminua logo a idade dos que são vacinados para chegar a sua vez.” E aí, fui precursor com o David da campanha Vacina Sim, pois para nós a melhor era a seringa na mão, meu braço aberto e feliz por ser vacinado. Vejo com emoção os velhos, como eu, na alegria de serem picados pela agulha condutora da salvação. Quem fica preocupado com a idade nesta hora são as mulheres, para não revelar a sua, e desse modo quando a gente pergunta a elas se já se vacinaram, sempre respondem: “Ainda não, estou esperando chegar a vez de minha idade…”

Mas o que me diz do poder da informação é que presenciei meus bisnetos a discutirem sobre vacina, e Sofia, ao ser perguntada pela prima Júlia “o que é vacina?”, respondeu que é “um remédio que se toma para evitar essa doença que está matando tanta gente”. “Então eu vou vacinar minha gatinha Bibita, para ela não pegar.”

Assim, a Covid está mexendo com tudo. O mais sério é que realmente temos motivos para preocupação. Era uma doença inexistente, e, portanto, nada se sabia dela. Embora os cientistas saibam dos menores detalhes do vírus, precisamos ainda de tempo e muita pesquisa para começar a conhecer os processos de mutação desse insidioso vírus. Todos nós, escondendo, querendo ou não querendo, estamos com o medo. E o medo é tão poderoso que dizia Petrônio, o poeta do Satíricon, que o medo criou os deuses. Estávamos tão desamparados, tão sós, tão perdidos no mundo que precisávamos de quem pudesse nos socorrer. Primus in orbe deos fecit timor.

E no meio dessas indagações, volto à Júlia, que gritou com medo e alarmada: — “Sofia, a gatinha Bibita está espirrando, pegou a tal da Covid.”

José Sarney

Brandão dialoga com governo chinês na busca por mais vacinas ao MA

A busca pela ampliação da oferta de vacinas contra a Covid-19 tem sido uma das prioridades do Governo do Maranhão. Nesta sexta-feira (23), o vice-governador Carlos Brandão e o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, participaram de uma reunião on-line com a embaixada da China, representada pelo ministro conselheiro Qu Yuhui, para tratar sobre a possibilidade de adquirir vacinas por meio de doações de empresas chinesas, implantadas no estado.

A iniciativa é fruto da boa relação construída entre o Governo Flávio Dino e as empresas que estão se instalando no Maranhão, mesmo com o processo interrompido pela pandemia. A exemplo da CCCC, CBSteel, Herum e XCMG que, através desta tentativa fomentada pelo Estado, podem conseguir realizar as doações de vacinas chinesas para os maranhenses.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) tem até 28 de abril para decidir sobre a importação da vacina russa Sputnik V. Se não houver uma decisão, o Governo do Maranhão fica autorizado a importar e a distribuir o imunizante. Enquanto não há um parecer, o Governo do Estado já estuda outras alternativas para garantir a aquisição de doses de vacinas contra a Covid-19.

“Temos abertura de diálogo com a China, em razão do bom relacionamento comercial que construímos com o país ao longo dos últimos anos, com a implantação de diversas empresas chinesas no Maranhão. E é por meio desse estreitamento que estamos buscando, agora, abrir um novo caminho para ampliar a oferta de imunizantes aos 217 municípios maranhenses. Esse é o início de uma nova caminhada contra o novo coronavírus”, explicou o vice-governador

Após perder o pai, prefeito de Caxias vê o irmão morrer de Covid-19

O prefeito de Caxias, Fábio Gentil (Republianos) perdeu, na noite de sexta-feira (23), seu segundo familiar para a Covi-19.

Morreu em um hospital de Teresina, onde estava internado tratando-se da enfermidade, o secretário de Finanças e Planejamento da cidade, Talmir Rosa Neto, que era irmão do gestor.

Talmir Franklin Rosa Neto, 54 anos, estava internado desde o mês passado, com sintomas graves da Covid-19. Nas últimas semanas, precisou ser intubado devido ao agravamento do seu quadro clínico.

O secretário chegou a apresentar melhora, mas ontem, pouco depois das 22h, não resistiu. Em junho do ano passado, Fábio já havia perdido o pai, o então deputado Zé Gentil (Republicanos), para a mesma doença.

Dino usa PGE contra o governo Bolsonaro

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), anunciou no Twitter que vai entrar na Justiça com mais uma ação contra o governo Jair Bolsonaro (sem partido).

Desta vez, o comunista insurge-se contra o cancelamento do Censo 2021 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A informação foi confirmada pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.

A justificativa apresentada foi a falta de previsão de recursos no Orçamento sancionado para este ano.

“Diante do descumprimento da Constituição pelo governo federal, com o cancelamento do Censo, já orientei a PGE do Maranhão a ingressar na Justiça. Há impactos em políticas sociais e na repartição das receitas tributárias, ameaçando os princípios federativo e da eficiência”, disse.

Dino e a espada de Dâmocles

Por uma análise do blogueiro  Luis Cardoso, Flávio Dino não  tem o apoio da classe política, por tê-la menosprezado ao longo do seu governo. E que até as emendas agora são impositivas, sem interferência do governador, tornando os deputados mais independentes do poder executivo que tem menos a oferecer aos aliados de ocasião. Restaria ao governador a sua densidade popular, a aprovação positiva do seu governo. A pergunta que não quer calar: ainda que, ao chegar as eleições, o governador tenha uma boa avaliação nas pesquisas, ele transferiria o seu prestígio a outros candidatos apoiados por ele? Se depender das últimas eleições municipais como  parâmetro,  a resposta é não. A espada de Dâmocles, aquela invisível lâmina pronta a decepar os poderosos que cometem erros crassos, continuará sobre a cabeça do governador Flávio Dino, cada vez mais próxima de sua jugular. A não ser que haja uma saída,  além das garras frágeis dos leões que já não mais são temidos pelos lobos famintos de poder.  Esse beco tem saída? 

Vice de ouro

Aparentemente, e até os analistas mais ingênuos já perceberam, o cargo de vice-governador na chapa governista de 2022 é a noiva mais cobiçada no reino dos Leões. É o Canal de Suez ou a ponte para futuras negociações de poder pós-sucessor de Flávio Dino. Todos querem esse às de ouros nas mãos para decidirem o jogo a seu favor. Flávio Dino, Weverton, Brandão e Roseana ( estes quatro,especialmente ), lutam por essa carta de ouro, cada um com seu objetivo de poder a médio e longo prazo. Até quando o governador Flávio Dino vai poder segurar essa carta a seu favor, sem contrariar os demais jogadores?