Carlos Brandão cumpre hoje extensa agenda em Caxias

O vice-governador do Estado do Maranhão, Carlos Brandão, realiza, nesta segunda-feira (21), uma série de compromissos no município de Caxias, a cerca de 360 km de São Luís.

Logo no início da agenda, às 8h, Brandão acompanha o Arraial da Vacinação, no ginásio João Castelo, no Centro. Em seguida, às 10h, recebe o título de cidadão caxiense, na Câmara Municipal.

Às 11h, no auditório da prefeitura, faz a assinatura de Acordo de Cooperação Técnica para execução do Maratoninha Maker do Programa Inova Maranhão, por meio da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti). Depois, assinatura de termo de entrega de 6.289 cestas básicas vinculadas ao Programa Comida na Mesa.

Também realiza entrega de equipamentos para cooperativas de catadores de resíduos sólidos, do Programa Pró-Catador.

Logo depois, às 12h, participa de reunião com o prefeito e vereadores de Caxias; e segue, às 13h, para a TV Guanaré, onde será entrevistado.

Às 15h, inaugura, juntamente com a Secretaria de Estado de Administração Penitenciária (SEAP), a Fábrica de Blocos Sextavados e visita o programa Quintais Produtivos, realizado em parceria com a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp) e a SEAP, na Unidade Prisional de Ressocialização.

Às 16h, visita a Praça da Família; em seguida, inaugura o Laboratório de Línguas na Universidade Estadual do Maranhão (UEMA). Na sequência, visita às obras do prédio do Centro de Ciências da Saúde dos cursos de Medicina e Enfermagem da UEMA e do Restaurante Popular, além do Beira-Rio e o Parque Ambiental.

Eduardo Braide ganha força e deve influenciar diretamente 2022

Eleitora demonstra sua simpatia pelo projeto “Braide governador” após ser vacinada; como ela, milhares manifestam, a mesma coisa nas redes sociais

Embora já tenha anunciado que não disputará as eleições de 2022, prefeito tem prestígio popular e influencia nas redes sociais para ser uma espécie de “cereja do bolo” de qualquer candidato a governador

O prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos), já era uma liderança em ascensão no Maranhão desde 2016, quando perdeu a eleição em segundo turno para o então prefeito Edvaldo Júnior (hoje sem partido).

O tempo passou, Braide foi cotado para o governo em 2018, elegeu-se como o deputado federal mais votado da história e ganhou a eleição de São Luís em 2020.

No posto de prefeito, em plena pandemia, ele agora é uma das lideranças políticas mais populares do Maranhão, com forte carisma nas ruas e influência incontestável nas redes sociais, onde já experimenta até mensagens de “Braide governador”.

Mesmo assim, o prefeito decidiu não disputar as eleições de 2022.

Braide entre Neto Evangelista e Osmar Filho – aliados do senador Weverton Rocha – na campanha eleitoral de 2020: apoio decisivo no segundo turno

De uma forma ou de outra, Eduardo Braide é uma das principais influências nas eleições do ano que vem; e tende a influenciar diretamente a vitória de quem decidir apoiar.

A tendência é que sua balança pese por Weverton Rocha (PDT), de quem recebeu o decisivo apoio – do senador e de seu grupo – nas eleições de 2020.

Mas esta é uma outra história…

Fonte: Marco D’Eça

Flávio Dino e o gato de Schrödinger

O GATO DE SCHRÖDINGER está dentro de uma caixa à mercê da incerteza energética da mecânica quântica. Logo, pelo nosso senso comum, aqui de fora, nunca sabemos se o gato está vivo ou morto. A única certeza, neste caso, é a dúvida, o paradoxo. Isso, leigamente falando, lembra o comportamento das nuvens, sempre instáveis, e da política, sempre flertando o imponderável; lembrando, portanto, o governador Flávio Dino que acaba de dar o PULO DO GATO DE SCHRÖDINGER, quando salta do PCdoB para o PSB, fazendo malabarismo sem rede de proteção.

   Esse salto mortal triplo carpado de Flávio Dino, em tempos de Olimpíadas, pode levá-lo a novos recordes dos seus sonhos de poder, mas pode, também, arremessá-lo na roleta-russa de um salto no escuro, onde a única certeza é de que nunca mais suas convicções políticas serão como antes, deixando muitos aliados órfãos, perdidos e, consequentemente, logo logo achados por outros líderes interessados no estouro da mudança.

  Não dá para se fazer um Strike sem embaralhar os pinos do jogo, ou fazer omelete sem quebrar os ovos, como dizia a vovó. Antes desse salto do GATO DE SCHRÖDINGER, Flávio Dino jogava boliche, mais previsível de saber-se sobre causa e efeito. Depois do salto do GATO DE SCHRÖDINGER, ele jogará pinball, mais difícil de saber onde a bolinha se posicionará na modernidade líquida de Zygmunt Bauman, tudo fragmentado, pulverizado e dessincronizado.

    Antes, no comando do PCdoB, o governador Flávio Dino era uma estrela solitária, o rei Sol, aglutinando o seu grupo e aliados, sob sua atração gravitacional. Agora, deslocado dessa órbita, fará parte de uma constelação, deixará de ser protagonista para ser coadjuvante, no script de novos diretores, em mares turvos, infestados de tubarões. O governador Flávio Dino escolheu Alexandre, o Grande (A sorte favorece os destemidos e ousados), e não Júlio César (Melhor ser o primeiro numa província do que ser o segundo em Roma).

   No entanto, finalmente, é bom lembrar que Deus não joga dados (Einstein), e supor-se que o professor de Deus, também não. Vai que, pela lei de Murphy, esse gato não é o de SCHRÖDINGER, mas aquele negro gato da vovó que ao cair de qualquer muro, obstáculo ou trapézio sempre cai de pé. A política, às vezes, é também a arte do possível, em pleno acordo com a maçã tridimensional de Isaac Newton. Mas o governador Flávio Dino, nessa metamorfose ambulante, sabe disso; ele nasceu dez mil anos atrás… não é mesmo, Raul Seixas?