Não tem razão de briga’, diz Flávio Dino sobre disputa Brandão x Weverton

O governador Flávio Dino (PSB) tratou com bom humor, no fim de semana, a disputa política entre seus aliados Carlos Brandão (PSDB) e Weverton Rocha (PDT) pelo apoio do Palácio dos Leões na disputa pelo Governo do Maranhão em 2022.

E, discurso na cidade de Lagoa do Mato, o socialista disse que “não tem razão de briga”.

“Dizem que eles tão brigando, que vão brigar, mas os bichinhos tão bonitinhos aí. Olha aí, Não tem razão de briga, rapaz. Conversando, tudo se arruma. Como dizia meu saudoso e querido pai: ‘É no andar da carruagem que as abóboras se ajeitam’”, declaoru.

Brandão e Weverton estavam no palanque, e riram muito da situação.

DataIlha: Roseana lidera para o Governo, seguida de Weverton e Carlos Brandão

Pesquisa DataIlha, divulgada neste domingo (27) no Jornal Pequeno, sobre a sucessão do governador Flávio Dino, mostra a liderança de Roseana Sarney para o governo. Ela aparece com 22,8% das intenções de votos. Em seguida, está o senador Weverton Rocha, com 13,3%, seguido do vice-governador Carlos Bandão, que pontua com 11,9%. Roberto Rocha alcança 11,2%, Lahesio Bonfim 6,9%, Josimar Maranhãozinho 5,4%, e Simplício Araújo 1,0%. Não sabem ou não responderam 24,6% e Brancos e Nulos 2,9%.

O levantamento mostrou que o governador Flávio Dino tem 58,1% de aprovação enquanto o presidente Bolsonaro tem 59,3% de desaprovação.

A pesquisa ouviu, entre os dias 10 e 12 de junho, 2.179 eleitores. A margem de erro é de 2 pontos percentuais, para mais ou para menos, com nível de confiança de 95%.

Migração para o PSB amplia espaço de Flávio Dino, mas não inibe os desafios que o aguardam

Flávio Dino: partido novo, mais força política nacional e vários desafios pela frente

A migração partidária do governador Flávio Dino, que deixa o Partido Comunista do Brasil (PCdoB) para se filiar ao Partido Socialista Brasileiro (PSB) tem a importância e o peso de largada para corrida eleitoral de 2022 no Maranhão, também com reflexos na disputa para a Presidência da República. Esse movimento deflagrou uma ampla e arrojada rearrumação no eixo central da aliança partidária situacionista, abrindo também caminho para que os pré-candidatos a governador – tanto os da base governista quanto os de oposição – construam os suportes possíveis das suas candidaturas. Com sua decisão, o governador deixa as limitações do velho PCdoB e ingressa numa seara partidária mais aberta e flexível, o que lhe assegura ampliação imensurável na sua margem de articulação política como senador da República, como planeja – pelo menos até aqui. Decidida a 15 meses das eleições, a mudança também abre espaço para que seus aliados adequem, sem pressa e com boa dose de reflexão, seus projetos eleitorais no leque de opções partidárias. No plano nacional, o movimento de Flávio Dino aumenta sensivelmente o peso do PSB, que ganha mais um governador e um punhado de deputados federais.

No que lhe diz respeito, o governador Flávio Dino ganha força política, à medida que dá ao PSB maior musculatura e, com isso, maior peso nas articulações para a construção de alianças visando a eleição presidencial. Nesse sentido, mesmo já tendo feito opção por disputar cadeira no Senado, o agora socialista Flávio Dino não está ainda descartado como opção para a vaga de candidato a vice numa grande composição tendo o ex-presidente Lula da Silva (PT) como cabeça de chapa para enfrentar o presidente Jair Bolsonaro (ainda sem partido). Afinal, de todos os nomes da esquerda moderada, incluindo aí vários governadores, o líder maranhense é o que alcançou maior projeção nacional. E sobre o destino do governador, todas as avaliações sugerem que o Senado é o seu melhor caminho.

Independentemente do espaço que vai ocupar na corrida presidencial, Flávio Dino atuará fortemente para mobilizar o eleitorado maranhense a favor do candidato de Oposição, principalmente sendo o ex-presidente Lula da Silva. Isso porque já são fortes os sinais de que o presidente Jair Bolsonaro e seus aliados, a começar pelo senador Roberto Rocha (sem partido), provável candidato bolsonarista ao Governo do Estado, farão de tudo para melhorar o desempenho do presidente nas urnas maranhenses.

A nova condição partidária não altera a liderança do governador no cenário político maranhense, mesmo estando ele na reta final do seu mandato. É dele a delicada tarefa de articular as bases de um consenso para a sua sucessão no âmbito da aliança governista, e de mobilizar as forças contra investidas de adversários. De um lado está vice-governador Carlos Brandão (PSDB), que assumirá o Governo em abril próximo e, com todo direito, já se movimentando como pré-candidato à reeleição; e do outro encontra-se o senador Weverton Rocha (PDT), um político jovem e arrojado, que vê no pleito de 22 a oportunidade de ouro para ser governador. Com motivações diferentes, mas justas, Carlos Brandão e Weverton Rocha travam uma guerra aberta pela vaga de candidato da aliança liderada situacionista. A escolha de um deles sem causar um racha na base partidária é o grande desafio político do governador Flávio Dino.

A mudança do governador Flávio Dino para o PSB causará forte impacto em parte expressiva da sua base partidária, sendo o PCdoB o partido que mais sofrerá reveses. De cara, perderá os deputados federais Márcio Jerry e Rubens Jr., que certamente migrarão para o PSB, juntando forças com o deputado federal Bira do Pindaré. Também o deputado estadual Othelino Neto, presidente da Assembleia Legislativa, deve deixar o partido, mas seguindo um caminho diferente filiando-se ao PDT. Outros deputados hoje no PCdoB – Marco Aurélio, Ana do Gás e Carlinhos Florêncio – devem migrar para outras agremiações, entre elas o PSB, que já tem o deputado Edson Araújo. Flávio Dino certamente será ouvido por todos os aliados que de uma maneira ou de outras serão afetados pela sua mudança partidária.

O governador Flávio Dino tem plena consciência do espaço que ocupa no cenário político maranhense e de como é visto na seara nacional. E é exatamente por isso que tem todos esses desafios pela frente, sendo o menor deles sua candidatura ao Senado, uma vez que, pelo menos no horizonte visível, não há adversário que lhe imponha risco.

Fonte: Ribamar Corrêa

Flávio Dino foi desleal com o Partido Comunista do Brasil, diz dirigente histórico do PCdoB

Aloísio Barroso, dirigente histórico do PCdoB

A DESERÇÃO DISFARÇADA DO GOVERNADOR

Após meses inventando uma conversa de “fusão” partidária com o PSB, o governador do Maranhão desfila-se do PCdoB, às vésperas de reunião da Direção Nacional convocante do seu 15º Congresso. Flávio Dino e seus funcionários passaram mais de um ano plantando fartas notas na mídia burguesa sobre algo inexistente, enquanto aprontava as malas para o PSB: este partido, inclusive, jamais deu uma palavra formal sobre a tal “fusão” com o PCdoB. Igualmente, comunicara à imprensa, cerca de dois anos antes das eleições de 2022, repetindo que ele votaria em Lula à presidência da República, em pronunciamentos completamente à revelia da direção partidária. Pior, ele mesmo – e por si mesmo! – declarara-se candidato àquele posto (Valor Econômico, 26/07/2019) sem ter havido qualquer discussão substantiva nesse sentido.

Flavio Dino foi DESLEAL com o Partido Comunista do Brasil, provocou enorme confusão na militância de norte a sul, chegando a insinuar que o PCdoB estaria liquidado institucionalmente; outra mentira que mistura não realizar eventualmente a (restritiva e antidemocrática) “cláusula de barreira”, com o suposto fim da representação parlamentar e institucional desse partido. Mais ainda: para não sair sozinho do Partido tentou “arrebanhar” importantes lideranças comunistas, que, dignamente, a isso rechaçaram. O que faz suspeitar que havia também o objetivo de “esvaziar” e assim desacreditar mais ainda o PCdoB. Ou aparentá-lo mais insignificante.

Portador de juras à democracia – e tendo dado inegável contribuição a esta dura luta -, várias vezes porta-voz loquaz do “materialismo histórico”, assim como dizia-se praticante do “centralismo democrático”, Dino desmorona ideologicamente e sai do PCdoB – o que é um direito seu. Mas revela que coleciona sobejas mostras de mandonismo e caciquismo político, típicos de políticos liberais-burgueses, portanto inteiramente avesso ao (árduo e inquietante) caminho coletivo das decisões e convicções comunistas. Conduta essa igualmente incompatível com a perseverança militante para as grandes transformações que requerem os combates de classe à transição ao Socialismo.

CENTENÁRIO, o Partido Comunista do Brasil e seus militantes já viveram todas as lacerantes vicissitudes que se pode esperar de uma corrente político-ideológica compromissada com os trabalhadores até as últimas consequências. Por isso mesmo, além de ajustar (criticamente) suas políticas, não pode legitimar passivamente a retórica de trânsfugas ambiciosos que choramingam agora a “acolhida fraterna” que sempre tiveram da gloriosa legenda comunista.

AVANTE!

Com ida de Dino ao PSB, PCdoB deve perder quadros importantes

A ida de Flávio Dino ao PSB deve impactar diretamente na composição do PCdoB no Maranhão. Junto com ele, quadros locais importantes do partido comunista devem deixar a legenda para ingressarem no mesmo partido do governador.

Comenta-se nos bastidores da política maranhense que o presidente da Assembleia Legislativa, Othelino Neto, deve deixar o PCdoB rumo a outro partido. Em recente entrevista, ele admitiu a possibilidade de se filiar no próprio PSB ou no PDT.

Da Assembleia, quem também deve mudar de partido é o deputado Marco Aurélio. E o destino deve ser o PSB de Dino.

Fortes postulantes à Assembleia, que antes deveriam concorrer pelo partido comunista, podem mudar de ideia e rumar para a legenda socialista. É o caso do secretário de Saúde Carlos Lula e do da Agricultura Familiar Rodrigo Lago.

Na Câmara Federal, a provável mudança deve ser a troca de Rubens Júnior do PCdoB pelo PSB.

Dino se filia na semana que vem. E junto com ele a tendência é que nomes fortes do PCdoB também deixem o partido.

Flávio Dino realiza Arraial da Vacinação para pessoas a partir de 29 anos

Com o êxito da primeira edição do Arraial da Vacinação na Ilha, o Governo do Estado, por meio da Secretaria de Estado da Saúde (SES), realizará neste fim de semana a segunda edição do evento. O novo Arraial da Vacinação é mais uma ação de apoio aos municípios da Grande Ilha, para acelerar a vacinação contra a Covid-19.

Nesta edição, a programação no drive-thru do estacionamento do Pátio Norte Shopping, localizado na Estrada de Ribamar, terá início na sexta-feira (11), às 19h, e acontecerá até às 12h do domingo (13). A vacinação tem como público-alvo, pessoas a partir de 29 anos dos quatro municípios que compõem a Grande Ilha: São José de Ribamar, Paço do Lumiar, Raposa e São Luís.

O anúncio foi feito pelo governador Flávio Dino em suas redes sociais na última quarta-feira (9). “No Pátio Norte é só chegar e vacinar. Ainda ouve as músicas das nossas festas juninas e ganha mingau de milho. Serão 41 horas consecutivas de vacinação”, anunciou o governador.

Assim como na primeira edição, a parceria com a Secretaria de Estado da Cultura (Secma) vai permitir que, enquanto aguarda a sua vez de vacinar, o público aprecie apresentações típicas do período junino.

De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Carlos Lula, a expectativa é de que sejam imunizadas pelo menos 7 mil pessoas, durante esta segunda edição do evento.

“Na primeira edição do arraial, tivemos um público muito alto na madrugada. Só nesse período foram quase duas mil pessoas vacinadas. E isso é muito bom, pois mostra que a aceitação da população está sendo muito boa”, destaca o secretário.

Para a vacinação, além de ter 29 anos ou mais, é necessário apresentar documento com foto, comprovante de residência, cartão de vacinação e cartão do SUS. Na primeira edição do evento, foram 28 horas ininterruptas de vacinação contra a Covid-19. Durante o período, foram aplicadas 4.885 doses de vacina contra a Covid-19.