Braide entrega unidade do Programa Escola Nova

O prefeito Eduardo Braide entregou, nesta quinta-feira (24), a Unidade de Ensino Básico (U.E.B.) Mary Serrão Ewerton, no bairro Pedrinhas I (BR-135, KM 4), na Zona Rural de São Luís. A unidade foi totalmente reformada, ampliada e reequipada. A entrega da unidade integra o Programa Escola Nova, por meio do qual a rede municipal de ensino está sendo reestruturada e preparada para receber a comunidade escolar assim que as condições sanitárias forem seguras para as aulas presenciais.

É mais uma unidade do Programa Escola Nova que é entregue para a comunidade, desta vez na zona rural. Este é um espaço muito importante e a partir de agora todos os nossos educadores que trabalham na unidade e as crianças que estudam aqui e que voltarão para as salas de aula assim que superarmos a pandemia, passarão a contar com todas as condições para o desenvolvimento das atividades pedagógicas. Por meio das diversas entregas que vamos fazer com este programa, vamos melhorar a qualidade da educação de São Luís”, destacou o prefeito Eduardo Braide.

O prefeito Eduardo Braide estava acompanhado dos secretários municipais de Educação, Marco Moura; Obras e Serviços Públicos, David Col Debella; da gestora da escola, Maria de Jesus Nunes Veras; dos vereadores Chico Carvalho (PSL); Marlon Botão (PSB); e demais servidores da unidade.

A unidade atende a 122 alunos da educação infantil (3 a 5 anos) dos bairros Pedrinhas, Vila Cabral, Vila Progresso, Vila Natal, Mangue Seco, Ananandiba, Maruai, Colier e adjacências. A escola foi completamente reformada e ampliada com a construção de três salas de aula, uma sala de professores, um almoxarifado, uma dispensa, banheiros, um pátio coberto, adequação ao protocolo da Covid-19 com sinalização em toda escola, instalação de itens de combate à incêndio, além de reforma hidráulica, elétrica e instalação de ventiladores.

O secretário Municipal de Educação, Marco Moura, afirmou que o Programa Escola Nova marca a implantação de um novo perfil para a educação de São Luís. “Nosso intuito é oferecer um perfil mais humanizado à comunidade escolar, onde o gestor terá condições junto a sua equipe não apenas de fazer a administração, mas principalmente o desenvolvimento de todas as atividades. Após a entrega de cada escola nós temos uma agenda de acolhimento de todos os estudantes e suas famílias para que eles possam se readaptar ao ambiente escolar. E vamos seguir fazendo novas entregas do Programa Escola Nova, atendendo à determinação do prefeito Eduardo Braide, para melhorar as condições da educação da nossa cidade”, disse.

Com a reforma, a escola passa a contar com oito salas de aula, sala da diretoria, uma secretaria, um refeitório, cinco banheiros entre infantil e adulto (masculino e feminino), banheiro adaptado para pessoas com deficiência, biblioteca, brinquedoteca, cozinha com despensa, almoxarifado e pátio recreativo coberto. O prédio conta ainda com rampas de acesso para pessoas com mobilidade reduzida.

As reformas estão sendo executadas em parceria com a Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos (Semosp). “A gestão do prefeito Eduardo Braide tem trabalhado para que todas as secretarias conversem entre si para resolver os problemas da população. Estamos garantindo a infraestrutura necessária para que a educação em São Luís possa dar um salto de qualidade e para que os estudantes tenham um ambiente totalmente adequado às suas atividades, agradável e seguro”, afirmou o titular da pasta, David Col Debela.

Flávio Dino marca reunião com presidente nacional do PDT e acena para unidade com Ciro

Governador do Maranhão, Flávio Dino deixou o PcdoB e decidiu se filiar ao PSB. Em entrevista ao GLOBO, disse que tomou a decisão por dois motivos. O primeiro, eleitoral, já que mudanças na legislação dificultaram a vida dos partidos pequenos, que terão menos recursos e exposição na mídia. Entusiasta da candidatura de Lula, Dino diz que a outra motivação é que, estando numa legenda maior, poderá trabalhar mais pela união da esquerda na eleição de 2022. Outro político que recentemente anunciou sua filiação ao PSB foi Marcelo Freixo; ele deixou o PSOL após 16 anos.

O GLOBO: Por que o senhor decidiu se filiar ao PSB?

Flávio Dino: Em primeiro lugar, fatores atinentes à legislação eleitoral. Tivemos regime novo de organização dos partidos que conduz a enxugamento de legendas, sobretudo com a cláusula de barreira e fim das coligações. Considero esse enxugamento irreversível. E pode se dar de vários modos, inclusive com a chamada federação, que ainda depende de votação no Congresso. O outro fator é que, já há algum tempo, defendo que haja união de partidos da esquerda. E acho que minha migração vai nessa direção. Considero que o PSB, neste momento, tem condição de ser polo aglutinador de outros partidos para ser frente política capaz de ajudar a derrotar Bolsonaro. Então, em primeiro lugar, tem o vetor legal; em segundo, o vetor político.

O senhor é próximo de Lula, assim como Freixo, que também vai se filiar ao PSB. Isso indica que o partido, que se distanciou do petista nos últimos anos, está se reaproximando de Lula e estará com ele em 2022? 

O PSB integrou o campo liderado pelo ex-presidente Lula desde 1989. Quando Lula foi candidato a primeira vez, o vice foi indicado pelo PSB, o então senador Bisol. Essa relação vem de longa data. Houve um distanciamento recente, mas acredito que isso já está superado. A minha presença e a do Freixo ajudam na intensificação desse diálogo, porque o ex-presidente Lula é figura imprescindível para o campo da esquerda no Brasil.

Como avalia a frente de alguns partidos de centro que pregam ‘nem Lula nem Bolsonaro’ em 2022? 

Por enquanto, não há esse espaço. Pode ser que surja com a eventual perda de força do Bolsonaro. Só acredito numa alternativa do centro se houver enfraquecimento do Bolsonaro. Se não ocorrer, é difícil romper a chamada polarização. Se a eleição fosse hoje, essa terceira via não teria espaço. Mas, como brasileiro, torço para que essa alternativa se viabilize com partidos mais ao centro.

Acredita que parte do centro caminhará com Lula? 

Minha ida ao PSB tem esse objetivo, de sinalizar abertura bem ampla de diálogo a partir da esquerda. Uma esquerda que defende sua identidade, suas posições, mas não é fechada para alianças mais ao centro. Pretendo ajudar nessa interlocução. Nosso companheiro Marcelo Freixo tem objetivo de liderar frente forte e ampla para derrotar o bolsonarismo no seu berço, o Rio. Esse fortalecimento do PSB tem incidência no debate nacional e em vários estados.

 Seu foco continua sendo o Senado em 2022?

Esse é o plano principal. Outras possibilidades são especuladas.

Ser vice de Lula é uma delas? 

Sempre se fala nisso, mas considero que vice é uma escolha do titular. Não cabe a mim.

O senhor tem ótima relação com Ciro Gomes (PDT). Como avalia as contundentes críticas dele a Lula e ao PT? 

Insisto que o lulismo e o trabalhismo são vertentes imprescindíveis. Então defendo que, mesmo mantidas as diferentes candidaturas, não haja beligerância. Se ficar muito aceso esse tipo de contenda, dificulta união em palanques estaduais. Dificulta também uma aliança no segundo turno, como vimos em 2018. Acho que a postura belicosa atrapalha e espero revisão desse tipo de atitude, sem prejuízo da manutenção de diferentes candidaturas.

O senhor vai pedir que Ciro Gomes modere o discurso? 

Hoje conversei com o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi. Combinamos um encontro para o mês que vem. Em razão dessa ótima relação que tenho com o PDT, espero ajudar na melhor organização do nosso campo para que não percamos foco naquilo que é central. Vou tentar quebrar essa beligerância.

Ciro vai participar dessa reunião no mês que vem? 

Marquei foi com Lupi, mas espero que Ciro participe, sim. (O Globo)