“O PT apoiar alguém seria normal”, diz Flávio Dino

Em entrevista exclusiva ao Congresso em Foco, o governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), um dos principais opositores de Jair Bolsonaro, faz duras críticas ao governo, mas diz ser favorável que se investiguem estados e municípios na CPI da Covid.

Entre os temas abordados por Dino estão a organização de governadores via WhatsApp no combate à pandemia, a corrida por vacinas como a Sputinik V, que teve licença negada pela Anvisa na semana passada, além do protagonismo do Maranhão ao recorrer ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que o governo realize o Censo 2021.

Sobre as eleições de 2022, Flávio Dino diz querer concorrer a uma vaga no Senado e afirma haver condições para que seja formada uma candidatura de centro-esquerda que faça frente a Jair Bolsonaro.

“O PT é o maior partido do nosso campo político e tem essa liderança que é o ex-presidente Lula, talvez a maior liderança da nossa história. É natural que ele tenha um papel de coordenação, de direção, de liderança desse processo. Tenho conversado muito com ele e vejo essa disposição ao diálogo e acho que esse é o caminho. Ele pode ser o candidato se de fato esse for o caminho que ele próprio coloque com o partido dele porque é um nome que tem todos os atributos para ser esse elemento de convergência, ou dependendo da avaliação em 2022 o PT apoiar alguém seria normal”, disse Dino.

A CPI da Covid vai também investigar governos e municípios. Os senhores estão dispostos a irem depor na comissão? Qual a sensação dos governadores com relação à comissão? 

Temos de separar o joio do trigo. Uma coisa são investigações legítimas, que fazem parte da vida republicana. Eu defendo investigações. O que sou contra é o estabelecimento de perseguições. A milicianização de instituições para servir a propósitos de pequenos grupos, de poderosos de ocasião. Isso é a separação que temos de fazer.

A CPI no Senado pode e deve investigar o uso de recursos federais em estados e municípios, mas com seriedade, moderação, compromisso aos fatos e não repetindo fake news, mentiras de que eram bilhões ou trilhões e que todos os governadores roubaram.

O senhor é uma opção para a corrida eleitoral presidencial de 2022?

Eu venho afirmando que o meu projeto principal que busco hoje é a candidatura ao Senado pelo Maranhão. É claro que tudo está ainda muito aberto. Temos de esperara, dar tempo ao tempo, ver como as forças políticas do campo progressista popular vão convergindo, mas realmente tenho hoje uma visão mais relacionada à política estadual e colaborar com a nacional. Acima de tudo com essa visão de convergência do campo progressista para que a gente derrote o bolsonarismo. Tenho dois grandes objetivos nas eleições de 2022. O primeiro é a busca do Senado pelo Maranhão e por outro lado derrotar o bolsonarismo porque o Brasil não aguentaria mais quatro anos de desastre. Minha colaboração é: o que podemos fazer para evitar mais quatro anos de governo desastrado, incompetente, improbo, que temos atualmente.

O ex-presidente Lula voltou ao cenário eleitoral, esteve em Brasília essa semana. Há alguma articulação com o PT? Como fica uma possível candidatura de esquerda enfrentando Lula?

O PT é o maior partido do nosso campo político e tem essa liderança que é o ex-presidente Lula, talvez a maior liderança da nossa história. É natural que ele tenha um papel de coordenação, de direção, de liderança desse processo. Tenho conversado muito com ele e vejo essa disposição ao diálogo e acho que esse é o caminho. Ele pode ser o candidato se de fato esse for o caminho que ele próprio coloque com o partido dele porque é um nome que tem todos os atributos para ser esse elemento de convergência, ou dependendo da avaliação em 2022 o PT apoiar alguém seria normal.

Partidos de esquerda têm falado muito sobre impeachment. Essa é a saída?

Considerando que estamos em meio a uma pandemia pessimamente gerida, o impeachment é imprescindível. É um imperativo da hora presente para salvar vidas. Tenho certeza que o vice-presidente Hamilton Mourão, com quem tenho óbvias diferenças ideológicas, seria um gestor com mais atributos, qualidades e capacidades cognitivas para poder entender o que está se passando no Brasil e no mundo e, com isso, poder governar melhor. Sou daqueles que acham que todo momento é propício para fazer impeachment diante de um governo tão desastrado e inconstitucional e de um presidente da república tão amigo dos crimes de responsabilidade.

Maranhão, afronta Ciro e chacoalha base de Flávio Dino

uando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fechou o punho e mirou em direção ao senador Weverton Rocha (PDT-MA), as fotos registraram apenas um reencontro entre dois parceiros políticos.

O gesto de Lula, porém, foi cercado de simbolismos.

O ex-presidente participou de um jantar na última terça-feira (4) em Brasília com senadores petistas e apenas um único político de um outro partido —Weverton.

Lula sinalizou um possível apoio à candidatura de Weverton ao Governo do Maranhão, demonstrou força frente ao presidenciável Ciro Gomes (PDT) em uma de suas bases mais promissoras e chacoalhou o núcleo político do governador maranhense, Flávio Dino (PC do B).

Prestes a encerrar seu segundo mandato, Dino tem sua base aliada dividida entre as pré-candidaturas de Weverton e do vice-governador, Carlos Brandão (PSDB).

Ambos travam uma disputa velada sobre quem irá unir a heterodoxa base de Dino, que inclui partidos que vão do PT ao DEM, na sucessão de 2022.

O governador trabalha pela composição com todos, mas, mesmo que não consiga a unidade, caminha para ser o único candidato ao Senado dessa base, tendo apoio tanto de Weverton como de Brandão.

Dino também mantém negociações para uma possível migração do PC do B para o PSB.

Outro nome que se coloca como pré-candidato ao governo é o deputado federal Josimar de Maranhãozinho (PL). Localmente, ele integra o grupo de Dino, mas nacionalmente aproximou-se do presidente Jair Bolsonaro (sem partido).

Nos últimos meses, Dino tem indicado a aliados querer construir a unidade em torno do nome de Brandão. Atuou para que seu vice deixasse o Republicanos, partido alinhado a Bolsonaro, e voltasse para o PSDB, legenda pela qual foi eleito vice-governador em 2014.

Também estreitou as relações com os tucanos localmente. O movimento mais recente foi a reaproximação com o ex-governador José Reinaldo Tavares (PSDB), indicado para uma diretoria no Porto de Itaqui.

Do outro lado, Weverton acelerou as tratativas com partidos da base aliada em torno do seu nome. Ao longo das últimas semanas, recebeu publicamente o apoio de Cidadania, PSB, PSL e Republicanos. Procurado, ele não respondeu à reportagem.

No plano nacional, Lula trabalha para garantir o maior número possível de apoios ao PT, o que inclui desde Dino ao grupo político do ex-presidente José Sarney (MDB). Nesta quinta-feira (6), Lula e Sarney também se encontraram em Brasília.

Líderes petistas próximos a Lula confirmam que o encontro com Weverton teve maior simbolismo no campo nacional, ao mostrar uma aproximação com um dos nomes mais promissores do partido de Ciro Gomes.

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, afirma que a reunião foi previamente avisada a ele e Ciro e foi vista com naturalidade dentro do partido. “Ele é pré-candidato ao governo e tem que dialogar com todas as forças políticas. Essa aproximação é natural, importante e estratégica.”

Aliados de Dino afirmam que a base do governador permanece intacta, bem como a relação de Dino com o ex-presidente Lula.

“Não há chance de Lula e Flávio Dino não estarem no mesmo lado na eleição de 2022”, resume Márcio Jerry (PC do B), deputado federal licenciado e presidente da sigla no Maranhão.

A Folha apurou, contudo, que o PT nacional teria resistência em embarcar em uma candidatura capitaneada pelo PSDB ao Governo no Maranhão. No PT local, por outro lado, não há veto ao nome de Brandão.

“Se ele apoiar a candidatura do presidente Lula, não há problema em apoiá-lo para o governo. Queremos o maior número possível de apoios ao nosso projeto nacional”, afirma o deputado estadual petista Zé Inácio. .

Lula ignora Flávio Dino e atrapalha plano comunista no Maranhão

Reunião do petista com ex-presidente José Sarney e apoio a senador Weverton Rocha vão de encontro a planos do governador

Nos últimos dias o ex-presidente Lula protagonizou uma série de ações políticas que devem bagunçar o grupo do governador Flávio Dino (PCdoB) e minar sua liderança política no estado. A reunião com o ex-presidente José Sarney e o apoio ao senador Weverton Rocha (PDT) ao governo do estado são, indiscutivelmente, ações que afrontam a liderança comunista no estado.

O ex-presidente José Sarney, tido como principal adversário de Flávio Dino no estado, foi cortejado por Lula na última sexta. O petista divulgou em suas redes sociais uma foto com Sarney que expõe o laço de amizade entre os dois e o desejo de Lula em contar com o apoio do maranhense em sua base de apoio para a eleição presidencial de 2022.

O gesto de devoção de Lula a Sarney agravou uma outra ação acontecida ainda nesta semana: o apoio ao senador Weverton Rocha.

Weverton disputa a vaga de candidato da frente de esquerda no estado para a sucessão de Flávio Dino. Recentemente o governador deu declarações e se movimentou de forma a deixar claro que não irá apoiar o pedetista Weverton. O comunista prefere o vice-governador, Carlos Brandão (PSDB).

A disputa entre Brandão e Weverton deve se acirrar nos próximos meses. Alguns esperam uma guerra civil pelo poder que pode ter os mesmos resultados de 2020. Na ocasião a base do governador saiu rachada por conta do confronto entre o deputado estadual Neto Evangelista (DEM), Rubens Jr (PCdoB) e Duarte Jr (Republicanos), todos membros do grupo governista que se engalfinharam no pleito.

A desunião entre eles facilitou a vitória do já favorito Eduardo Braide (Podemos) na eleição da capital.

Apesar de não declarar publicamente e de fazer juras de lealdade ao ex-presidente Lula, Flávio Dino tem sua liderança no estado ameaçada por Lula. Menos e um ano após o racha que quase implode sua base, agora o governador tem que gerenciar o fato de que o maior líder de esquerda no país acena para seus adversários no estado.

A ação de Lula também pode interromper a campanha de Flávio Dino que visava fortalecer a base do vice-governador. Em uma tentativa de isolar Weverton Rocha, o governador iniciou uma série de reuniões, todas acompanhadas de Brandão, em que expõe seu apoio e pede ajuda na eleição dele em 2022.

Recentemente o jornal Folha de São Paulo também noticiou que o PT nacional não pretende apoiar uma candidatura capitaneada pelo PSDB ao Governo no Maranhão. O fato é que a intervenção de Lula no estado à revelia do que pensa e quer o governador Flávio Dino é mais um problema que bate na porta do comunista.

Fonte: Linhares Jr.

Flávio Dino pode perder até cinco partidos de sua base em 2022…

Com dificuldades para manter a base em torno de um projeto único – e com a resistência dos dirigentes partidários em apoiar o vice-governador Carlos Brandão – comunista pode ver PL, Avante, Patriotas, PROS e PTB em palanques da oposição, o que pode tirar o governo de um eventual segundo turno.

Com oposição mobilizada, Flávio Dino corre o risco de não ter um representante no segundo turno das eleições de 2022

O governador Flávio Dino (PCdoB) declarou recentemente que pretende ouvir os dirigentes “dos 14 ou 15 partidos” que ele espera estar ao seu lado para decidir sobre o candidato a governador em 2022.

O problema é que a maioria desses dirigentes não se entusiasma com a provável candidatura do vice-governador Carlos Brandão (PSDB).

E pelo menso cinco deles pode acabar em palanques da oposição.

Dos “14 ou 15 partidos” que Dino diz ter em sua base, seis já declararam publicamente apoio ao senador Weverton Rocha (PDT); são eles: PDT, PSB, DEM, PSL, PRB e Cidadania.

Outros três estão com o deputado federal Josimar de Maranhãozinho: o PL, o Avante e o Patriotas.

Já o PTB e o PROS estão sendo cobiçados por membros da oposição, como o senador Roberto Rocha e o prefeito de São Pedro dos Crentes, Dr. Lahesio.

Tanto Rocha quanto Lahésio são alinhados ao presidente Jair Bolsonaro e tendem a se aliar a Josimar, o que levará tanto o PL quanto o Avante e o PROS para a oposição. (Entenda aqui)

Sobraria a Flávio Dino e ao seu projeto apenas o PCdoB, o PP, o PT e o PSDB de Brandão.

Sem mandato a partir de abril de 2022, o governador terá que optar entre juntar-se com os partidos já alinhados a Weverton Rocha – que busca publicamente o seu apoio – ou insistir na candidatura de Brandão e ter que enfrentar três chapas adversárias, incluindo aí a que juntará os partidos dos chamados remanescentes do grupo Sarney, reunidos no MDB, no PSD, no PSC e no PV.

Neste caso, a disputa vira uma incógnita, com possibilidades, inclusive, de um inédito segundo turno sem candidato governista.

É aguardar e conferir…

Dino libera pequenos eventos e música ao vivo em bares e restaurantes

O governador Flávio Dino anunciou na manhã desta sexta-feira, 7, a flexibilização de algumas medidas de combate à Covid-19 no Maranhão.

Voltam a ser permitidos, a partir de segunda-feira, 10, pequenos eventos, com até 50 pessoas.

A partir do dia 17 de maio, serão permitidos eventos com até 100 pessoas.

Nos bares e restaurantes, será permitida música ao vivo a partir do dia 15 de maio. O horário de funcionamento desses estabelecimentos também será estendido: passará das 22h para as 23h.“Estamos fazendo uma flexibilização lenta, progressiva, passo a passo, para que nós possamos ter a normalidade, mas sem por em risco a saúde e o esforço sanitários que todos nós temos feito juntos”, afirmou o governador.

Os demais protocolos sanitários seguem em vigor até o dia 24 de maio.

PARCERIA FLÁVIO X BRAIDE: ADVERSÁRIOS NÃO MANDAM FLORES

Praticamente a um ano das eleições, a corrida eleitoral já em andamento, todos pintados pra guerra, e ainda lambendo as feridas da recente batalha municipal, falar altruiscamente em parcerias entre os antagonistas governador Flávio Dino e o prefeito Eduardo Braide, soa, no mínimo, paradoxal. Os adversários não mandam flores. E nesse cenário de beligerância o que mais se ouve é canto de sereia, e qualquer presente é de grego.

Resta, então, análises frias sobre essa tentativa de diálogo entre os Leões e La Ravardière. Em primeiro lugar, só um inocente não sabe que o prefeito Eduardo Braide possui legítimas chances de participar, também, dessa corrida eleitoral, impulsionado pelo mesmo engajamento popular que o levou, sem recursos e conchavos, à prefeitura de São Luís. Nada inédito, bastando lembrar a trajetória de João Dória em São Paulo.

Então, no mínimo, fiel da balança nessa disputa intestina nos bastidores do governo Dino, o prefeito Eduardo Braide é, por todos os ângulos, uma noiva cobiçada, capaz de decidir sobre quem fica ou sai do trono leonino, ele próprio podendo quebrar a ordem até agora posta no tabuleiro.

A essa altura do campeonato eleitoral, o campo minado, qualquer lance pede reflexão, qualquer passo ou passe pode decidir o jogo. Não trata-se, portanto, de uma parceria qualquer, como limpar a Praça D. Pedro II ou embelezar a ponte José Sarney. Ou é um abraço de tamanduá pra um lado ou para o outro, ou um gol de placa para quem está mirando o ângulo que nem o goleiro está vendo. Nesse jogo de esconde-esconde, só não pode dar é um a um, e bola na trave não altera o placar.

Alex Brasil

Flávio Dino e Othelino Neto destacam importância da harmonia entre os poderes

O governador Flávio Dino recebeu nesta quarta-feira (5), no Palácio dos Leões, o presidente da Assembleia Legislativa do Estado do Maranhão (Alema), deputado Othelino Neto, e destacou a importância da “harmonia entre os poderes do Maranhão”.

“Muito importante essa visita, quero agradecer ao presidente e na sua pessoa saudar todas as deputadas, todos os deputados que têm sido sempre muito atenciosos, eficientes no exame dessas políticas públicas que nós propomos à Assembleia. Quero enfatizar a importância dessa harmonia entre os poderes do Maranhão, para que nós continuemos a trilhar estrada do desenvolvimento com justiça social”, comentou o governador.

Dino afirmou que debateu “alguns projetos prioritários”, como o agente de desenvolvimento rural quilombola, questões de infraestrutura e a distribuição de cestas básicas para pessoas carentes.

Segundo Othelino, uma das matérias encaminhadas à Assembleia pelo Governo do Estado, que deve ser apreciada em breve, é a que dispõe sobre o Agente de Desenvolvimento Rural Quilombola, no âmbito do programa ‘Maranhão Quilombola’, para o desenvolvimento de ações que garantam maior qualidade de vida a essas comunidades.

“Tivemos uma boa reunião, na qual tratamos de temas importantes e de projetos que tramitam na Assembleia, como o programa agente rural quilombola, uma iniciativa que será apreciada na Casa do Povo. Discutimos também sobre projetos de infraestrutura por meio dos quais o Governo do Maranhão auxiliará os municípios na melhoria da infraestrutura urbana das cidades”, assinalou o chefe do Legislativo.

Dino ironiza ataques de Bolsonaro à China: ‘Trump perdeu a eleição nos EUA’

O governador do Maranhão, Flávio Dino (PCdoB), ironizou nesta quinta (06) os constantes ataques do presidente Jair Bolsonaro à China –principal fabricante de insumos e vacinas contra a covid no mundo.

“Qual a lógica do presidente do Brasil atacar a nação chinesa reiteradamente, como fez ontem de modo vil? Antes era para agradar Trump, com a diplomacia do ‘I love you’. Será que ele já sabe que Trump perdeu a eleição nos Estados Unidos e que tal eleição não será anulada?”, disparou Dino.

O presidente insinuou ontem (05) que a China pode ter criado o novo coronavírus em laboratório como arma para uma “guerra química” no mundo.

“É um vírus novo, ninguém sabe se nasceu em laboratório ou se nasceu por algum ser humano ingerir um animal inadequado. Mas está aí. Os militares sabem o que é guerra química, bacteriológica e radiológica. Será que não estamos enfrentando uma nova guerra? Qual o país que mais cresceu o seu PIB? Não vou dizer para vocês”, havia dito Bolsonaro, que, mais tarde negou que estivesse se referindo à China.

Jerry diz que Braide terá ‘reciprocidade’ se procurar Dino por parceria

O movimento de aproximação entre o governador Flávio Dino (PCdoB) e o prefeito de São Luís, Eduardo Braide (Podemos) – mencionado ontem (3) na Câmara pelo vereador Paulo Victor – também já foi citado pelo deputado federal e secretário de Estado das Cidades e Desenvolvimento Urbano, Márcio Jerry (PCdoB).

Em entrevista no fim de semana, o principal conselheiro político do chefe do Executivo maranhense disse que haverá “toda a reciprocidade” de Dino assim que este for procurado por Braide.

“Nós temos aguardado a manifestação do prefeito, ele ainda não fez nenhuma manifestação acerca disso. Tenho certeza que assim que o fizer, terá toda a reciprocidade do governador Flávio Dino. Agora, é uma iniciativa que, certamente, deve partir do prefeito, em torno de uma pauta para a cidade. Afinal, ele é o gestor municipal e tem a responsabilidade de cuidar da cidade e, portanto, buscar parcerias”, disse Jerry.

Fonte: Gilberto Léda

Othelino Neto participa da entrega de alimentos a municípios maranhenses

O presidente da Assembleia Legislativa do Maranhão, deputado Othelino Neto (PCdoB), participou, nesta segunda-feira (3), no Palácio dos Leões, da entrega de cestas básicas a municípios maranhenses, em mais uma etapa do programa ‘Comida na Mesa’, executado pelo Governo do Estado. O ato foi realizado pelo governador Flávio Dino.

Também participaram da cerimônia de entrega o secretário de Estado da Agricultura Familiar e coordenador do programa, Rodrigo Lago; os deputados estaduais Wendell Lages (PMN), Thaiza Hortegal (PP), Paulo Neto (DEM) e Ana do Gás (PCdoB).

Ao todo foram entregues 12 mil cestas básicas, distribuídas entre os municípios de Anapurus, Belágua, Chapadinha, Itapecuru Mirim, Mata Roma, Nina Rodrigues, Presidente Vargas, São Benedito do Rio Preto, Urbano Santos e Vargem Grande.

Segundo Othelino, a crise provocada pela pandemia exige a soma de esforços para minimizar os impactos socioeconômicos e diminuir o sofrimento da população. “É necessário que todos estejamos juntos para ajudar as pessoas nesse momento tão crítico. E esta é uma iniciativa importante, pois, além de realizar a distribuição de alimentos, também estimula a agricultura familiar, contribuindo para que superemos o mais rápido possível essas dificuldades”, afirmou o chefe do Legislativo.

Parceria

O governador Flávio Dino destacou que o Governo do Estado está avançando com o programa ‘Comida na Mesa’, que executa um conjunto de ações, entre as quais, a entrega semanal de cestas básicas, garantindo o acesso à alimentação e o apoio à agricultura familiar. Ele também agradeceu a parceria com a Assembleia Legislativa para que iniciativas como estas sejam desenvolvidas em benefício da população.

“As políticas públicas nascem de leis que são votadas pelos deputados estaduais. Além disso, nós temos a destinação de emendas parlamentares. E um dos eixos fundamentais do programa ‘Comida na Mesa’ é o apoio às estradas vicinais que dão acesso às regiões de produção, uma ação que depende, exatamente, dessas emendas. Essa é a prova de que, com os poderes trabalhando unidos, teremos os melhores resultados”, completou Flávio Dino.

Apoio aos municípios

Presente ao ato, a deputada Ana do Gás também destacou a importância da iniciativa. “Fico muito feliz de participar desse momento, contribuindo para fortalecer esse incentivo por meio das emendas parlamentares direcionadas para ajudar na alimentação das pessoas que necessitam”, declarou.

A deputada Thaiza Hortegal endossou a relevância da iniciativa. “Além de ampliar a oferta de leitos e a vacinação, o Governo do Estado também se importa com o lado social. O programa Comida na Mesa é algo espetacular, que vai levar alimentação aos maranhenses. Ficamos felizes em dar a nossa parcela de contribuição”, assinalou.

O prefeito de Vargem Grande, Carlinhos Barros, afirmou que tanto os parlamentares, quanto o Governo do Estado estão atentos às necessidades dos municípios. “Nós que estamos na ponta, como prefeitos, sabemos das dificuldades, que são grandes em todos os setores, mas o que mais dói é a fome. Por isso, ações como esta são fundamentais”, disse.

Fonte: John Cutrim